Após grande preocupação se o Hospital iria ficar sem gestão, ontem (10/02) a Prefeitura de Cubatão publicou no Diário Oficial (Edição n. 1176) o contrato emergencial de gestão n. 001/2023 com a Organização Social Sociedade Brasileira Caminho de Damasco.

Ao custo total de R$ 39 milhões, o contrato tem prazo de duração de até 180 dias a contar de 01/03/2023, podendo tal prazo ser reduzido ou dilatado até a do contrato de gestão decorrente de Licitação.

O objeto do contrato emergencial é de Gestão, Execução e Operacionalização das Ações do Complexo Hospitalar Municipal de Cubatão Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva e Retaguarda à Saúde Pública do Município de Cubatão – CNES 2078473, considerando a internação hospitalar, atenção ambulatorial, apoio diagnóstico e terapêutico e urgência/emergência em Obstetrícia, incluindo ações e serviços de saúde no Centro de Alta Complexidade em Saúde de Cubatão na área de oncologia clínica e cirúrgica nas especialidades cabeça e pescoço, nefrologia e de terapia renal substitutiva.

Um alívio momentâneo para diversas pessoas que estavam apreensivas com o futuro do hospital.

Contratos emergenciais sempre foram complicados na cidade. Não podemos esquecer que, após 12 anos de Pró Saúde gerindo o Hospital de Cubatão, em Janeiro/2016 a Associação Hospitalar Beneficente do Brasil (AHBB) assumiu emergencialmente com previsão de que em abril do mesmo ano teríamos um chamamento público.

O chamamento não ocorreu e o contrato foi prorrogado emergencialmente em Julho/2016 por mais 90 dias. Por fim, em 10 de outubro de 2016, no governo ado pelo então prefeito em exercício, Aguinaldo Araújo, outro emergencial até Janeiro/2017.

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